Realizado em 2015 por Min Kyu-Dong, este filme é um estonteante (e por vezes brutal) épico erótico coreano que renuncia à lógica em prol da loucura, muito como as suas personagens. Com imagens, conceitos e detalhes de uma beleza, mas também uma crueza, avassaladoras, tem todos os ingredientes para uma experiência cinematográfica intensa. Fora a violência (nos filmes asiáticos parece que há sempre almas em ebulição dentro de figuras de porcelana), os momentos eróticos são particularmente fascinantes. Os desafios através dos quais as personagens demonstram e testam o seu desejo sexual, assim como a ligação entre a arte, o prazer e a violência, provocam-nos constantemente e deixam marcas mesmo depois dos créditos finais.

Para que seja sempre um prazer